Coluna do Presidente, nº 83 - colunista convidado
por PH, em 18 de março de 2010

LANCE MAGISTRAL DE PH GANHA RESENHA EXCLUSIVA DE JUNINHO

O colunista deste espaço, orgulhoso pela pintura que desenhou no Aterro na quarta-feira do dia 17/03, e, é claro, sem falsa modéstia, resolveu dedicar esta edição ao texto que Juninho, o nosso camisa 17, publicou no blog dele. Reproduzo a íntegra aqui. Quem preferir pode ler direto pelo http://luisperezjunior.blogspot.com/

Divirtam-se! E quem não viu o lance, pode acreditar: foi isso mesmo, com direito inclusive ao grito do defensor que se surpreendeu com o drible seco de que foi vítima. É o resgate do futebol arte!

***

O jogo transcorria em ritmo de treino. Até ocorrer um lance mágico, digno de placa. Um gol com a patente do gênio. O relato a seguir é reprodução fiel do acontecimento, sem exageros ou descontos:

Data: 17/03/2010. Lançamento de 50 metros do goleiro Juninho (prometo não citar mais meu nome). A bola viaja à procura de um pé afável que possa dominá-la com carinho. Do outro lado do arco-íris estava o pote de ouro.

Com o calção na altura das axilas, camisa pra dentro, meião erguido, caneleira tamanho GG, coluna encurvada (barriga pra frente / peito pra trás) e os braços soltos, o Phresidente, com um sorriso no rosto, espera pela sua amada, talvez antevendo o espetáculo que estaria por vir.

Batata! Com o lado externo do pé direito, nosso craque dá um chamego diferente na pelota e a deixa paralisada, boquiaberta. Neste momento, a chuva acalma e as nuvens se afastam, como se os Deuses do futebol estivessem pedindo licença para acompanhar o momento.

No segundo ato do espetáculo, o Camisa-nove (com C maiúsculo) avança pra cima do marcador, chamando-o para dançar. O coitado, duro que nem uma porta, não aguenta nem o primeiro remelexo e é driblado facilmente, soltando um curioso " Ih caralho! ", como se estivesse surpreso por ser mais um João no extenso currículo do nosso artilheiro.

Phresidente, em perfeita sintonia com todos os elementos que o rodeavam, encara o amendrontado goleiro. O mundo para. Volta a girar. O lance ganha contornos dramáticos. Os Deuses se levantam. A fera balança para o lado direito e toca a bola para o esquerdo, enganando o indefeso guarda-metas rival. A bola vai descansar o sono dos justos no fundo da rede, fechando em grande estilo o terceiro e último ato do espetáculo.

Tchan, tchan , tchan, tchan!!!

clap clap clap clap...
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